
Se fosses livro serias largo,
grosso mas leve,
leve azul,
e ao abrir-te no meu colo
zonzo calor,
pernas cavalete para que recostasses como eu,
ler-te-ia em câmara lenta,
letra a letra
sem começar pelo final.
Decorar-te-ia à primeira passagem,
afundaria na almofada
(zonzo deleite)
sob o eco largo de cada sílaba tua
no meu palato.
Já sem saber ler com os olhos
(zonza cegueira)
a minha mão cingiria a tua tinta.
E molharia o dedo na língua
depois de virar a página.
Na minha boca o teu papel...
Talvez até te deixasse fumar entre capítulos.
(Luana Jardim)
Este foi o meu contributo poético nas aulas de Ziá!
Adoro-vos, meus caros pupilos e mestres num só.
Beijos afinados
Ana Celeste
7 comentários:
conforme combinado, está postado, e que beleza de poema.
tinha de ser este a ser postado, pois tu e este poema são um só.
O nosso silêncio não tem força
Para apagar a memória
Que começa a existir.
E FAÇA O FAVOR DE SER FELIZ...
Villax
isto sim xD
vale a pena!
é continuar gente !
Cada vez mais vocês todos estão comigo e eu com vocês ....
Adoro-vos....
E Ana, és simplesmente linda e a melhor professora que poderiamos ter tido !!!
Beijos
Uma bela professora que nos põe a fazer massagens!!! Não podemos querer mais nada...:D
Beijo
Olá!!! Que surpresa!!!
Bem-vinda ao nosso blog, Celeste, e que belo post.
Lindo o poema.
beijinho
sandra
A simplicidade de um texto ligado a fotos muitos especiais de uma pessoa ainda mais especial!Continua connosco não fujas mais...BJS E ABRAÇOS.
O teu rigor, profissionalismo e paixão dão-me força para continuar...
Tinha imensas saudades tuas professora!
Obrigada!!!
Um beijinho especial!
Joana Lima
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